Reflita

Eu sou feliz?

“Aproximando-se, tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus ordenou: Jovem eu te digo, levanta-te! O que estava morto sentou-se e começou a falar”. (Lucas 7,14-15)

Quando eu estava rezando em cima dessa passagem de Lucas, a própria Bíblia me conduziu ao 1º livro dos Reis: “Senhor, meu Deus, te rogo, faz a alma deste menino voltar às suas entranhas. O Senhor ouviu a voz de Elias, e a alma do menino lhe voltou e ele recuperou a vida” (1 Reis 17,21-22). Essa passagem me levou a refletir que, no momento em que Jesus disse para o jovem “levanta-te”, a alma desse jovem estava sendo resgatada. Cheguei, então, à conclusão: eis aí a missão da Canção Nova: “Dai-me almas”. Essa é a Boa Notícia do Evangelho à juventude mundial: levanta-te, fale e recupere a vida.

O que falta ao jovem, hoje, é a coragem de se levantar, logo pela manhã, e falar consigo mesmo: “Quero recuperar a minha vida, a minha alma”. A nossa vida, a nossa alma clamam para sermos felizes, alegres, mas estamos sufocados por muitas coisas que vão nos matando pouco a pouco. Uma pergunta desafiadora a toda juventude: você é feliz?

Eu sou feliz?

Foto ilustrativa: Prostock-Studio by Getty Images

Você é feliz?

Sozinho, namorando, noivo, em família, com amigos, na paróquia, nos estudos, no trabalho, no esporte, na moda, nos seus passeios e festas, lazer, com seu perfume, com dinheiro, com sua moto ou carro, na universidade, usando bebida alcoólica, maconha, cocaína, crack, camisinha, seringa, na praia, piscina, com seus planos e projetos, você é feliz? É urgente perguntar para si mesmo: eu sou feliz?

Esses dois jovens da Bíblia, que recuperaram a vida, na verdade, recuperaram a alma, a verdadeira alegria, a verdadeira felicidade, pois tudo isso que citamos acima não preenche a nossa alma. A única realidade que nos preenche é nos deixarmos ser alcançados por Jesus.

Em muitos momentos da nossa vida, encontramo-nos mortos, mesmo com tantos afazeres; e, no fim do nosso dia, se fizermos esta perguntinha “eu sou feliz?”, certamente, ao olharmo-nos no espelho, a resposta seria um não.

Analisemo-nos de maneira verdadeira. Chega de vivermos uma alegria momentânea, passageira. Chega de nos enganarmos com as falsas alegrias que são oferecidas a nós. O jovem de hoje, o jovem atual, tem de verificar até que ponto está sendo feliz.

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É lindo ver que a nossa juventude não se deixa mais levar pelo marketing do mundo, no qual, a cada mês, é apresentado a nós uma opção para nos preencher; e a cada ano que passa, são as mesmas coisas: Natal, virada de ano, férias, carnaval, eleições, Copa do Mundo etc.

Tudo isso nos é vendido com a cara de que, desta vez, será diferente, mas entra ano e sai ano, nada muda. É aí que entra a juventude inteligente, a juventude que quer ser feliz, mas para que isso aconteça, somente se tivermos Jesus em nossa vida.

Cleto Coelho, missionário da Comunidade Canção Nova

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