Castidade: única alternativa

Há algum tempo fiquei sabendo que no final da década de 70 um grupo de jovens já ouvia as minhas palestras em fita cassete. Seguiam de perto a Renovação Carismática e formaram um grupo de oração.

Muitos eram namorados e noivos. Contaram-me que tiveram antes uma vida errada. Muitos deles foram “fundo” em muitas coisas, inclusive na sexualidade. Viviam como se fossem marido e mulher, embora fossem apenas namorados ou noivos. Depois que encontraram o Senhor e conscientizaram-se por meio daquelas palestras, eles conversaram entre si e se propuseram, todos juntos, a fazer um voto de castidade: perceberam que era a única maneira de se manterem puros e santos.

Fizeram o voto em conjunto para que todos recordassem uns aos outros que tinham feito aquele compromisso e para que pudessem se ajudar, porque sabiam: a luta seria exigente. Encontraram um sacerdote que os compreendeu e acompanhou. Foram anos de luta: algumas quedas, mas muitas e grandes vitórias. Hoje são todos casados e com filhos. O voto de castidade vivido em conjunto foi o segredo da vitória.

Eu estou propondo a você a mesma coisa. Sei que a castidade não é tudo; sei que o pior pecado não é contra a castidade: é o pecado contra o amor. Mas, sem dúvida alguma, é esse o ponto fraco por onde o inimigo mais nos atinge. Ele entra pela parte mais frágil.

Estou lhe propondo: assim como aquele grupo assumiu um voto de castidade em conjunto, faça o mesmo. Decida-se: não vou mais pecar. Não me deixo dominar pela sexualidade. Chega! Basta! Ponto final! Assumo com o Senhor este compromisso: vou viver a castidade.

Assuma agora:
Senhor, já pequei demais. Agora basta. Não quero mais pecar. Assumo diante de Ti um compromisso de castidade. Quero ser fiel. Se eu errar, irei correndo me confessar. Não quero viver nem uma hora em pecado.
Maria, minha mãe, entrego no teu coração de mãe a minha sexualidade. Guarda-me. Protege-me. Faz-me fiel. Amém.

Para namorados e noivos é muito importante que resolvam juntos. Mas, mesmo se o outro não quiser ou não se sentir preparado comprometa-se você e seja fiel. Agüente firme. O que está em jogo é o seu casamento, sua família e sua vocação.

Você sozinho não vai agüentar, como eu sozinho não teria agüentado. Com 13 anos fiz meu voto de castidade nas mãos de Nossa Senhora. Este voto me guardou. Mesmo quando quis pecar, quando fui fraco e me deixei arrastar pela sexualidade, Deus não me deixou pecar! Sou muito grato a Ele! Nossa Senhora me guardou e me retirou das situações.

Resvalei, me machuquei aqui e ali, mas graças a Deus Ele não me deixou pecar: voto é voto. É uma aliança dos dois lados: você faz aliança com Deus e Ele com você. Quando Maria é a madrinha desse voto, mesmo se você for fraco e pecar, ela virá correndo em seu auxílio e vai tirar você da situação.

Graças a Deus, o meu ponto de partida foi um voto feito aos 13 anos. Que tal você fazer o mesmo e começar agora o primeiro dia do resto da sua vida?

.: Trecho do livro: Geração PHN