A VIDA – A vida é breve, devemos empregar bem o tempo, devemos ser avaros do tempo. Vive-se uma vez só. É necessário sermos santos, não pela metade, mas totalmente, para a maior glória da Imaculada e, pela Imaculada, para a maior glória de Deus.
ENTREGA À IMACULADA – Deixemos que a Imaculada nos conduza. Sejamos tranqüilos, não pretendamos fazer mais do que Ela deseja, e nem mais rápido. Deixemo-nos conduzir por Ela; Ela pensará em tudo, satisfará todos os anseios da alma e do corpo. Entreguemos-lhe todas as nossas dificuldades, desgostos, tudo consagremos a Ela e confiemos que Ela cuidará de nós melhor que nós mesmos. Tenhamos, pois, paz, paz, muita paz numa confiança ilimitada n Ela… Ela é nossa Senhora: portanto, que Ela faça o que lhe é de agrado.
A FELICIDADE – Não desanimemos ante o fato de que a indiferença e a maldade dominam, porque a graça de Deus, pela Imaculada, é mais forte… É preciso lutar com as armas da oração, do bom exemplo e da bondade, reflexos da bondade da própria Imaculada. Aqueles que buscam a felicidade fora de Deus são infelizes: atados pelos laços do pecado e do vício, correm atrás dela e a procuram lá onde não a podem encontrar, porque procuram a felicidade onde ela não existe…
A CONFIANÇA – Tenhamos presente e lembremo-nos sempre de que basta um olhar, um pensamento dirigidos à Imaculada, para que Ela conserte tudo o que nós estragamos – em nós ou em outros ao nosso redor -, para que Ela nos dirija agora e tome nas suas mãos os efeitos dos nossos esforços presentes e futuros! Entreguemos todas as dificuldades a Ela, a fim de que Ela faça delas o que quiser – afaste, diminua, mude ou deixe tudo como está. Entreguemos também os atos bem sucedidos, a fim de que o efeito seja tal e qual Ela deseja.
SER SANTO -Devo ser um santo, e um grande santo. Há santos de todo tipo: cultos e simples, religiosos e leigos… O que, apesar das diferenças, eles têm em comum, é o amor a Deus. Quem quer ser santo com certeza o será. É preciso querer. Neste “querer” se expressa o amor a Deus. É falsa a idéia generalizada de que os santos não foram semelhantes a nós. Eles também sofreram tentações, eles também caíram e se levantaram, a eles também deprimia a tristeza, enfraquecia e paralisava o ânimo. Mas, atentos às palavras do Salvador: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5) e às de São Paulo: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13), não confiavam em si, mas, depositando toda a esperança em Deus, humildes, após as quedas, sinceramente se arrependiam e lavavam a alma de seus pecados no sacramento da penitência; depois, com maior entusiasmo entregavam-se à obra. E, assim, as quedas serviram-lhes de degraus para a maior perfeição.
A ORAÇÃO -O fruto do nosso apostolado depende da oração. Se falamos de oração, não se deve entender que seja preciso ocupar muitas horas em estar de joelhos e em oração, mas que sejam feitos atos internos…
A GRAÇA -Não é possível derramar mais água numa taça já cheia; assim também Deus não pode verter as suas graças numa alma cheia de distrações frivolidades.
OS DEVERES – Amemos a Imaculada praticamente, fazendo bem os nossos deveres de manhã à noite, porque esta é a vontade da Imaculada e de Jesus.
A VONTADE DE DEUS – Devemos ser servos, crianças e coisas da Imaculada. Devemos ser tudo para Ela. Subtrair-nos a nós mesmos para sermos somente seus. A coisa essencial é conformarmos a nossa vontade com a d Ela. Porque a vontade de Maria é conforme a de Deus, e, unindo-nos a Ela, nós vimos a conformar-nos com a vontade de Deus.. .
Não esqueçam o amor…